O clube do livro

Já vou começar dizendo que O clube do filme, de David Gilmour (Editora Intrinseca), é uma boa sugestão para o claquete dez. Quem comprou este livro foi meu marido e ele disse que não conhecia a obra e nem tinha ouvido falar. Comprou porque gostou do que estava escrito na contra capa (e para quem o conhece sabe o quanto isso é raro!). Depois disso ouvi grandes amigos falarem muito bem dele e ai, quando tive de escolher um livro para deixar do lado da cama para o momento “tenho que relaxar para dormir” foi ele que escolhi.
Para os que não conhecem, a temática inicial até pode parecer comum: um adolescente resolve que quer parar de estudar e diz isso para o pai (que é separado da mãe do garoto). Até ai, é bem normal, concordam? Mas eis que o pai aceita a tal proposta (isso mesmo) mas com uma condição: eles deverão ver três filmes por semana e nada de drogas. O pai sabia que tinha que dar um jeito da cabeça daquele garoto ser ocupada e, no fundo, ele queria que o filho voltasse a estudar.

A partir desta lista de filmes definida pelo pai começam as discussões sobre todos os assuntos, inclusive cinema, entre os dois.

Normalmente os filmes exibidos marcaram a história do cinema de alguma maneira mas não há necessidade de ter visto os filmes (acho que seria melhor mas alguns nem pensar, pelo menos para mim) para entender o propósito de cada “aula”.

O interessante do filme é que mostra, mesmo sem querer – talvez- e sem parecer aqueles manuais de relacionamento entre pai e filho, ou livro de auto ajuda que esta relação de fato não é fácil e que dúvidas todos os pais do planeta possuem. Ao mesmo tempo perceber em que momento o jovem está e o que ele está precisando escutar e fazer pode ajudar muita gente a evitar conflitos e a permitir que aquele sujeito cresça (em todos os sentidos).
É então uma bela dica para pais e professores (porque de maneira geral a condução das discussões e a forma como os filmes são escolhidos é muito interessante para esta classe profissional).

Para terminar uma frase da página 187 que, na minha opinião serve para várias indicações que fazemos ao longo da vida:

“Indicar filmes às pessoas é um negócio arriscado. De certa forma, é algo tão revelador quanto escrever uma carta para alguém. Mostra como você pensa, aquilo que o motiva, e algumas vezes pode mostrar como você acha que o mundo o enxerga”.

Comentários

  1. Olá! Esse livro eu ainda quero ler. As críticas falam muito bem.
    Bom saber que vc também gostou. Agora tenho mais um motivo para comprar.
    Bjs.

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  2. Este livro é realmente muito bom! Obrigada por vir.

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